Pico do Corcovado
Excursões pela trilha que leva da
vila do Corcovado (Ubatuba) ao pico mais alto da região.
Fotos: J. S. Oliveira, G.
Stolfi, T. Stolfi, P. R. Meira
(7 de Novembro e 26 de
Dezembro de 2010)
O pico está a 1150 metros de altitude. O mato aqui em baixo, em torno do Rio Escuro, por volta dos 30 metros.
A subida se desenvolve ao longo de uma trilha com cerca de 5 km de extensão.
Na saída, na Estrada do Corcovado, tempo bom e disposição plena...
Os manacás emolduram a vista desafiadora do pico.
Atravessando um córrego, na trilha que leva à clareira, ainda ao pé da serra.
No fim da clareira, à esquerda, sai a trilha que leva ao pico. Aqui não tem placa nenhuma, não.
Aos 200 metros, uma piscina na rocha permite um banho refrescante.
Aos 400 metros de altitude, uma formação rochosa que está desmoronando, a “igrejinha”.
Pouco acima, no mirante, a paisagem do vale do Rio Escuro
A Praia Dura e parte da Vila do Corcovado, vistas do Mirante.
Na parte de baixo à direita, vê-se a aldeia indígena e um campo de futebol.
O cansaço começa a fazer efeito...
As raízes formam uma verdadeira
escada. A inclinação supera os 45 graus.
Por volta dos 700 metros,
uma parada para abastecer as garrafas de água, na beira de um precipício.
Um imprevisto: uma árvore enorme caiu recentemente e apagou a trilha. Temos que procurar uma passagem.
Por cima da árvore não dá, ela está pendurada sobre o nada.
A essa altura, o tempo fecha e as nuvens descem sobre o pico.
Longe da água, um silêncio total, rompido esporadicamente por passarinhos.
Chegando ao final da subida, perto da crista (quase 1000 metros).
5 horas de caminhada. O miocárdio pulsando entre 148 e 163 bpm.
No topo, uma linda paisagem... pena que esteja atrás das nuvens...
Aos lados da trilha, só precipícios.
Uma paradinha para almoço à la carte lá no alto...
Começamos a descida,
rápido, antes que a chuva venha.
Exemplares da flora ao longo do caminho: bromélias, orquídeas, fungos, flores.
Fauna? Nenhuma. Cobras, onças? Nada.
Na volta, a raiz da árvore caída na trilha.
Na bica dos 700 metros, reabastecendo a água. Uma chuva fina começa a cair.
Não tem problema, estamos todos encharcados de suor...
No mirante de novo, vendo
as nuvens escurecendo. “Ubachuva” justifica o seu apelido.
Chegada, embaixo de chuva
forte, depois de 5 horas de descida.
Agora, um banho quente e
uma Bohemia gelada... A paisagem lá de cima fica pra próxima vez...